Glam Rock - Hard Rock - Boogie Rock - Pub Rock - Euro Rock

24 de abril de 2014

ROCK É A DÉCIMA OPÇÃO MUSICAL DOS BRASILEIROS SEGUNDO PESQUISA

Uma recente pesquisa cultural realizada pelo Serviço Social do Comércio (SESC) e a Fundação Perseu Abramo apontou que o gênero musical Rock foi a décima opção de um universo de 2.400 pessoas entrevistadas em 139 municípios.

O estudo é chamado Públicos de Cultura e foi realizado junto a um universo de 2.400 pessoas de 139 municípios de áreas urbanas, envolvendo vários temas. Segundo o site da pesquisa, o objetivo é "produzir uma ampla investigação sobre os hábitos e práticas culturais do público brasileiro. (...) Com os dados coletados em 25 estados, o Sesc e a Fundação Perseu Abramo pretendem municiar pesquisadores, produtores culturais e estudantes com um significante número de dados que permitam a reflexão e intervenção nas suas áreas de atuação". 

No quesito "Gosto Musical", o estilo sertanejo foi citado por quase metade dos entrevistados (40%) e ficou em primeiro lugar. A segunda opção musical mais apontada foi a MPB, representando quase um quarto do universo da pesquisa (23%). O gênero Rock representou apenas 7% do gosto musical dessas pessoas. Outros estilos musicais, reconhecidamente refinados, também tiveram baixo percentual (Jazz/Blues, 4%, Samba de Raiz, 3% e Chorinho, 1%). Confira o resultado no gráfico abaixo.


Em um país que ocupa a 85ª posição no Indice de Desenvolvimento Humano, ser diferenciado (no gosto musical) talvez não seja tão ruim. Afinal, a grande maioria da população parece ouvir música descartável e de gosto duvidoso. Ou você acha poético e intelectual coisas do tipo "eu quero tchu tcha tcha tchu tchu tcha", "Aaaaaaaaah lelek lek lek lek lek lek lek lek lek lek", "rá rá rá rá rá rá rá o lepo lepo" e "piri, pipiri, pipiri, piri piradinha"? 

Ouvir um determinado estilo musical não torna alguém mais inteligente. Na verdade, essa leitura é inversa. Ou seja, o tipo de música que a pessoa ouve pode ser um reflexo de sua personalidade. Portanto, modéstia a parte, somos uma belíssima exceção.

E não sou o único a pensar que gosto musical pode indicar uma condição diferenciada. Já escreveram sobre isso antes (leiam AQUI e AQUI). 


Nenhum comentário: